segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A casa minúscula


    Quando entrei naquela sala, tudo era minúsculo. Tive alguma dificuldade em andar lá, mas consegui safar-me.
    Foi um pouco engraçado, pois diverti-me ao cair diversas vezes. Para conseguir atravessar os corredores tinha de fazer uma cambalhota pois assim estava encolhido e conseguia passar.
    Assim tive de ir tomar um banho, pois estava suado devido ao esforço que fiz para andar pela casa. Estava no banho, mas não conseguia pegar no chuveiro, pois este ‘’fugia’’ de mim. Passado um tempo, lá consegui safar-me.
    Era hora do lanche e já tinha alguma fome, por isso decidi ir lanchar. Preparei uma tosta mista com sumo de laranja. Quando ia a pôr o sumo no copo, o copo caiu ao chão, entornando assim o sumo todo. Estava a ser um dia complicado, parecia que estava tudo contra mim. Passado um pouco, lá consegui lanchar em condições.
    Estava cansado, fui-me deitar na cama, mas era minúscula para mim, mas consegui adormecer. Foi um dia interessante, pois não foi nada normal mas diverti-me.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Fuga da roupa


    Hoje de manhã as minhas calças fugiram de mim. Aliás, toda a minha roupa ganhou vida.
    Quando me levantei, reparei que estava nu, o meu pijama estava dobrado no armário. Fiquei espantado, pois lembro-me de o ter vestido antes de ir para a cama.
    Era sábado, vesti uns calções e uma t-shirt presa dentro dos calções, para prevenir que a roupa não ‘’fugisse’’. Fui perguntar aos meus pais, se lhes tinha acontecido o mesmo, mas não. Fiquei de boca aberta, como me tinha acontecido a mim e não a eles.
    De seguida, fui até ao quarto da minha irmã, perguntei-lhe se a sua roupa tinha fugido, mas também não. Mas fiquei desconfiado, porque quando ela me respondeu começou-se a rir. Pensei em espiar-lhe, pois ela podia estar relacionada com esta fuga da roupa.
    Depois de ter estado um dia inteiro a fazer-me de espia, estava cansado. Como recompensa do trabalho, lá vi a minha irmã a entrar no meu quarto e esconder as minhas calças. Tinha acabado de lhe apanhar.
    Disse-lhe que em breve, ia sofrer, pois eu queria vingança. E assim se passou um dia, diverti-me muito a desvendar este mistério da roupa.